Para nós brasileiros, acostumados ao clima tropical, calor, praia e especialmente eu, que sou mineiro, nascido e crescido no ambiente do cerrado, assistir ao cenário épico da região dos lagos no Chile é de se impressionar. Cena de filme e certamente para não se esquecer.
For brazilians, like us, are used to tropical weather, hot, beaches and specially me, mineiro, born and grown on cerrado's environment, to watch an epical scenario of lakes's region in Chile is to impressive. It's a movie scene and certainly not to forget.
A região dos lagos (Los Lagos) faz parte da província Llanquihue (uma das 4 províncias da região dos lagos), e a capital da província é Puerto Montt, porta de entrada para a patagônia chilena, ao sul. No Chile há essa diferença de organização territorial e política em relação ao Brasil, pois são províncias cujo representante é nomeado pelo governo do país, com pouca autonomia, enquanto aqui são estados, com leis independentes e governadores selecionados por meio de eleição. É um país pequeno, permite uma estrutura como essa. Para se ter uma ideia a população do Chile não é maior do que a região metropolitana de São Paulo, com aproximadamente 17 mi de habitantes. A população da cidade de Puerto Montt cresceu 35% em menos de 10 anos (atualmente com aproximados 250 mil habitantes), muito em função do aquecimento das exportações de salmão e trutas, hoje uma das maiores atividades econômicas da região. O país é um dos maiores produtores mundiais de salmão, atrás somente da Noruega.
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Cidade de Puerto Montt / City of Puerto Montt Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/5.6, 1/1250s, ISO 200, 80mm, 13/04/13 11:18h |
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Mercado Municipal Puerto Montt / Municipal Market of Puerto Montt Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/5, 1/50s, ISO 400, 70mm, 13/04/13 12:13h |
Segundo os criadores da região o processo de engorda do salmão leva em torno de um ano e meio, sendo que seria um ano em água doce e seis meses em água salgada, no qual é necessário o transporte em tanques para concluir o processo.
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Minha passagem pela região, junto com minha esposa, foi em abril de 2013, cuja temperatura média foi em torno de 12 graus. Quando cheguei em Puerto Montt, a partir de Santiago, me impressionei com a infraestrutura do aeroporto da cidade, com voos internacionais e bem moderno. Pegando um transfer (que já estava incluído no pacote de viagens) até o centro da cidade, tirei algumas fotos e fomos até Puerto Varas, aonde fiquei hospedado no hotel Colonos Del Sur. Café da manhã impecável. Escolhemos a cidade pela posição mais estratégica para a travessia dos lagos e, além disso, se localizava entre Puerto Montt e Frutillar, esta última que seria o destino do dia seguinte. Andamos pela cidade, pequena e muito charmosa, tomamos uma cerveja artesanal a noite na calçada de um dos bares, com bancos e mesas rústicos. Como gostamos bastante de pedalar aproveitamos a caminhada para saber se havia possibilidade de alugar alguma bicicleta para pedalar na região. Identificamos a loja representante da marca Salomon e fomos informados que o preço para 24 horas de aluguel seria em torno de 25 reais para cada bike. Achei justo.
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Avenida Gramado, principal de Puerto Varas / Gramado Avenue, primary route of Puerto Varas Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200m, f/11, 1/250s, ISO 200, 95mm, 14/04/13 18:!2h |
No dia seguinte fomos até Frutillar, conhecer o que nos esperava por lá. Infelizmente, pegamos um dia chuvoso, que atrapalhou bastante para visualizar a paisagem a partir do lago. Queria muito ter visto ao fundo o vulcão Osorno. Não seria a primeira vez em contato com um vulcão, mas a cordilheira dos andes sempre me fascinou, então eu estava bastante ansioso. Enfim, neste dia não foi possível visualizá-lo, mas deu para aproveitar a cidade e tirar algumas fotos interessantes.
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Vista do Osorno a partir do lago em Frutillar / Osorno's view from lake in Frutillar Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/20, 1/60s, ISO 400, 34mm, 14/04/13 11:45h |
Um pouco desanimados com o fato de não ver o vulcão a partir de Frutillar, ficamos satisfeitos com outras possibilidades de visita da cidade. No dia seguinte já havíamos comprado um passeio para visitar o vulcão. No entanto, sempre ouvimos que o tempo lá mudava de uma hora para outra, começava a chover no nada e o tempo se fechava. A experiência no dia em Frutillar já nos deixava preocupados, sentindo a possibilidade de não subir no vulcão e ter a vista que esperávamos da região. Por sorte as nuvens que apareceram mais ajudaram do que atrapalharam.
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Vista do Osorno a partir do final da Avenida Gramado / Osorno's view from the end of Gramado Avenue Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/11, 1/250s, ISO 200, 95mm, 14/04/13 18:13h |
Saímos cedo para visitar o Osorno, sentido leste a partir de Puerto Varas. Já fui pensando no trajeto para a trilha de bike que iríamos fazer dois dias depois, já que parte dele estávamos percorrendo de carro. Mesmo assim, a expectativa do dia era pegar uma vista do alto do vulcão e pela manhã tudo indicava que o tempo ficaria aberto. O vulcão leva o nome da província, cuja origem se refere a uma homenagem ao nome do avô do governador que a fundou, vindo da Espanha no século XVI. O Osorno, um dos vulcões mais ativos dos Andes do sul do Chile (11 registros de erupção em 3 séculos), é muito conhecido pela sua semelhança com o Mote Fuji, no Japão. O cume pontudo, o formato cônico e as geleiras no topo dão a ele esta semelhança.
Chegando ao topo, a paisagem é coisa de tirar o fôlego! Para um lado o lago Llanquihue com as cidades de Puerto Varas e Frutillar ao fundo, misturado a uma mata com cores diversas, entre verde tons de laranja e amarelo. Nuvens altas e rasteiras, cortando as luzes do sol e suas cores em tons laranjas. Do outro lado o vulcão imponente Calbuco, com as nuvens o cortando, aparecendo somente o cume. Por um momento ficou tampado pelas nuvens e minhas esperanças de uma foto que eu esperava foram diminuindo, até que as nuvens saiam e voltavam de tempos em tempos. Nesses intervalos pude registrar o que queria. Um casal aparece em direção ao Calbuco e sentam em um banco para apreciarem a paisagem. Seria muito ruim para um foto se o homem não estivesse com uma blusa de frio vermelha, criando um contraste imperdível com o azul e branco do céu e vulcão ao fundo. Cliquei.
We left early to visit the Osorno, to east from Puerto Varas. I was going thinking on the course to the trail for bike that we'll go to pedal in a couple days, since part of it we were passing by car. However, the expectation of the day was to get a view from the top of the volcano and in the morning it all indicated that the time would be open. The volcano has the name of the province, which origin refers a tribute to the grandfather's of the governor that founded the city, coming from Spain in XVI century. The Osorno, one of the most active volcanos of Andes of the south Chile (11 registrations of eruption in 3 centuries), is very known by your similarity with mount Fuji, in Japan. The pointy summit, the conical shape and the glaciers on top gives it this similarity.
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Vista do Lago Llanquihue a partir do vulcão Osorno / View of Llanquihue lake from volcano Osorno Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/5, 1/1250s, ISO 100, 75mm, 14/04/13 16:13h |
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Vista do vulcão Calbuco a partir do vulcão Osorno / View of Calbuco volcano from volcano Osorno Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/5.3, 1/640s, ISO 100, 95mm, 14/04/13 16:28h |
Éramos os únicos na van para o passeio. Isso nos dava certo conforto em poder aproveitar mais o cenário. Sentamos, ficamos buscando todo tipo de detalhe, o movimento das nuvens, pegávamos as rochas vulcânicas no chão, analisávamos os formatos, parecia que estávamos em outro planeta. Eitas mineirinhos... até trouxemos umas amostras das rochas e temos guardadas em uma das estantes da sala até hoje.
Enfim, depois de uma overdose de paisagem, tiramos alguns minutos para comer. Ainda no Osorno, havia uma lanchonete/restaurante aberta e, como de costume, fomos experimentar alguma coisa típica da região. Há alguns dias antes tínhamos conhecido a empanada chilena, um dos melhores salgados assados que já comi na vida. Feito com uma massa fina e recheada com pino, uma mistura de carne, cebola, ovo cozido e azeitonas. Normalmente é assada em forno de barro, mas neste caso foi em forno elétrico. Pedimos duas, sem pensar, e duas latas de Coca-Cola para acompanhar. Enquanto comíamos uma cena interessante se passava. O garoto que nos serviu saiu da lanchonete e, imagino que por estar entediado com o pouco movimento do dia, esculpiu um boneco de neve sobre uma estaca de madeira. De dentro da lanchonete capturei a cena. E o boneco dele estava bem feito. Ele tirou algumas fotos pelo celular e depois desmanchou tudo...
Garoto esculpindo um boneco de neve / Boy carving a snow's doll Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/5.6, 1/640s, ISO 100, 200mm, 14/04/13 16:39h |
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Empanada Chilena / Chilean pie Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/5, 1/60s, ISO 100, 32mm, 14/04/13 16:42h |
É hora de voltar. Final de tarde e era preciso retornar ao Hotel antes do anoitecer. A descida chega a ser ainda mais interessante do que quando estamos subindo, pois a paisagem está de frente para você. A van era grande, com vidros panorâmicos, dava a possibilidade de fazer as fotos com ângulos variados, já que eram muitas curvas. Foi na descida que pela primeira vez visualizamos o vulcão Tronador, que dividia a região dos lagos do Chile e Bariloche, na Argentina.
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Paisagem durante descida do vulcão Osorno / Landscape during the down of volcano Osorno Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/5.6, 1/1000s, ISO 100, 62mm, 14/04/13 17:08h |
No dia seguinte aguardávamos no hotel para a chegada do ônibus com o passeio da travessia do lago Todos los Santos até o povoado de Peulla. Esse povoado é ponto de parada para quem pretende ir até Bariloche por meio dos lagos. Uma ótima ideia, inclusive, porque viajar de avião por essas bandas é um desperdício tremendo. No nosso caso, compramos o passeio para chegar até o povoado e retorno ao final do dia. Saímos cedo novamente, para aproveitar o dia. O caminho era o mesmo do dia anterior, até uma bifurcação que nos levava ao vulcão Osorno. Pegamos à direita, continuado no sentido leste. Passamos exatamente no vale entre o vulcão e a sequência de montanhas das cordilheiras. Nesse vale, antes de pegar chalana para a travessia do lago, paramos nas margens do Rio Petrohué, dentro do Parque Nacional Vicente Pérez Rosales, o qual é considerado o melhor local para pesca esportiva no Chile.
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Salmão nadando nas águas verdes do Rio Petrohué / Salmons diving in the green waters of River Petrohué Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/5.6, 1/60s, ISO 800, 200mm, 15/04/13 09:37h |
O Rio Petrohué é a sequência do lago Todos los Santos. Águas verdes e claras deram apelido ao lago de Esmeralda, o qual foi formado após derretimento de umas das geleiras dos Andes. Após visita do Rio Petrohué pegamos a chalana para o lago. Dele é possível avistar os quatro principais vulcões da região com boa visibilidade.
No embarque havia nuvens bem baixas, mas logo em seguida o tempo abriu e o sol forte apareceu, sem nuvens, mas ainda frio. Até então eu estive utilizando minha lente Nikkor 18-200mm por conta da versatilidade dela, que me permitia fotos de paisagem e de maior alcance sem ter que trocar a lente. Contudo, por causa da forte luz do sol pensei em trocar a lente para a do kit 18-55mm, de custo baixo e muito boa. A vantagem dela é que posso registrar as fotos com o menor abertura do diafragma, gerando menor impacto da luz direta do sol, se fosse o caso. Acabei aproveitando isso e fiz algumas fotos com a luz direta criando aquele efeito estrelado do sol. Eu ainda estava descobrindo algumas técnicas de fotografia e foi uma experiência interessante. Não foram tantas fotos boas nesse sentido porque acabei não limpando a lente, já que não a utilizava tanto. A luz direta do sol evidenciou algumas sujeirinhas na lente. Lição aprendida. Nunca mais saio sem que as lentes estejam devidamente limpas, além de carregar o kit de limpeza junto.
At the boarding there was clouds really low, but shortly thereafter the weather opened and the strong sun showed up, without clouds, but still cold. Until then I was using my Nikkor 18-200m lens because of it's versatility, that allowed me photos of landscapes and greater range without changing lens. However, because of the strong light of the sun I thought changing the lens for the 18-55mm, kit's one, which has a low cost but is very good. The vantage is that I can take the pictures with smaller aperture, having less impact of the direct light creating the sun's starry effect. I was yet discovering few photograph's techniques and it was a good experience. It wasn't many good photos in that way because I didn't clean up the lens, since I not used so much. The direct light showed some little dirt at the lens. Lesson learned. I'll never more get out without cleaning the lens, besides of loading the cleaning kit together.
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Lago Todos los Santos / Lake "Todos los Santos" Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-55mm, f/20, 1/80s, ISO 200, 38mm, 15/04/13 11:57h |
A travessia levou aproximadamente 1 hora e 45 minutos. Não pareceu muito tempo, pois a paisagem não deixava parecer. Quando estava perto do final pensei que o restante do dia seria entendiante, já que vi toda a paisagem e voltaria pelo mesmo caminho. Mas quando cheguei no povoado de Peulla me surpreendi demais que com o que vi. Caramba, ficamos extasiados com o que vimos! Para começar já fomos recepcionados por uma cachoeira. No povoado, não parecia haver muita coisa lá, alguns casebres e um hotel bem imponente, chamado Puerto Peulla. Almoçamos no hotel e tivemos um bom tempo para dar uma volta pela região.
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Vista da planície e montanhas em Peulla / View of plain and mountains of Peulla Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/20, 1/60s, ISO 200, 22mm, 15/04/13 15:08h |
Cachoeira em Peulla / Waterfall in Peulla Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/10, 1/100s, ISO 100, 18mm, 15/04/13 15:15h |
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Lago em Peulla / Lake in Peulla Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/20, 1/60s, ISO 200, 20mm, 15/04/13 15:10h |
Hotel Puerto Peulla Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/9, 1/60s, ISO 200, 18mm, 15/04/13 12:32h |
Havia uma planície alagada em frente ao hotel, com o lago mais a frente e as montanhas ao redor. Uma pintura! Andando por lá, peguei uma trilha de terra para descobrir o que poderia encontrar. Pensei, e pensei certo, que poderia encontrar uma vista diferente da planície alagada, que poderia me dar um ângulo diferenciado, enquadrando também o hotel. No meio do caminho encontramos um cemitério antigo do povoado, a vista de frente do cemitério dava para a planície, lago e montanhas. Fiquei pensando sobre a intenção do povoado em prestigiar os mortos com a vista mais bonita da serra.
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Paisagem em Peulla / Landscape in Peulla Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/22, 1/60s, ISO 400, 44mm, 15/04/13 14:13h |
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Paisagem em Peulla com hotel Puerto Peulla ao fundo / Landscape in Peulla with hotel Puerto Peulla in background Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/22, 1/60s, ISO 400, 18mm, 15/04/13 14:14h |
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Paisagem em Peulla / Landscape in Peulla Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/18, 1/60s, ISO 200, 44mm, 15/04/13 14:59h |
Cemitério antigo do povoado / Old cemetery of the village Exif: Nikon D3100, Lente Nikkor 18-200mm, f/5.6, 1/100s, ISO 200, 18mm, 15/04/13 14:31h |
Definitivamente superou nossas expectativas. É bonito demais. O tempo acabou e tivemos que voltar para Puerto Varas. O trajeto de volta foi ótimo para guardar a câmera na mochila e ficar só olhando para a paisagem. Pude perceber algumas coisas interessantes, como pais de família carregando filhos de volta da escola da comunidade de barco, me fez imaginar como seria a rotina diária deles.
Pedalando, já no início, quando encontrei a primeira cena para tirar foto, uma escultura bem interessante em uma das escolas da cidade, tive a primeira decepção do dia: a bateria da câmera estava descarregada. Apesar de tanta experiência com isso foi um erro de principiante. Para as pedaladas eu utilizava uma câmera compacta da Canon, modelo PowerShot SX240 HS. Quem utilizava ela normalmente era minha esposa e por isso não fiquei atento para a carga da bateria. Fiquei nervoso, mas não adiantava sofrer com isso. O jeito era improvisar com o celular e continuar o passeio. Fiquei frustrado, já que a resolução do celular era muito ruim e para piorar o cartão de memória estava praticamente cheio, tive que reduzir mais ainda a qualidade das fotos. Então, o que verão abaixo é o melhor que pude fazer.
We arrived the hotel in Puerto Varas, after a day with a lot of landscapes and photos. We prepared to the bycicle trail the day after. As we already had planned the pedal we took the clothes, however we chose to use the safety equipments from the store. The only problem letting those equipments in home is that we neglected a few important things, like inner tire and tire pump. Items that later was lacking and the price was high. We took everything we had to take, the rented bikes, the cameras, clothes, water bottles and coat. It was less than 10º celsius at the moment and was better to pedal with a lot of clothes than get cold. In the day earlier, at night, I studied the path through internet, I saved the curves and crossings in the head and I made the download of the tracklog at Wikiloc's website (http://www.wikiloc.com/wikiloc/home.do), put in my GPS Garmin Etrex 10 that I use to bike's expedition. It is a simple model of GPS, rustic and monochrome. The good thing in it is that's very precise and resistent. It fell many times, took rains, suffered many things, but continue still working like new.
We started to pedal, at the beginning, when I found the first scene to take picture, a sculpture well interesting in a school of the city, I had the first deception of the day: the battery of the camera was unloaded. Although of huge experience with it was beginner mistake. For the pedaling I used a compact camera Canon, model PowerShot SX240 HS. Who normally used was my wife and because this I didn't watched to load the battery. I was nervous, but it didn't help nothing. The way to improvise was use the mobile and continue the tour. I was frustrated, as the resolution of the mobile was very bad and to worse the situation the memory card was almost full, I had to reduce more de quality of the pictures. Then, what you'll see down is the best I could do.
No meio do percurso, chegando a um bairro de Puerto Varas, chamado Alerce, o pneu da bike da minha esposa fura. Mais uma falha de planejamento que nos gerou certo medo e preocupação. A região tinha uma característica de bairro perigoso, pessoas usando drogas em terrenos vagos, que ficavam sempre nos observando. Procurávamos uma borracharia para arrumar o pneu, mas a única que encontramos a pessoa não quis nos ajudar. Caminhando e empurrando as bikes chegamos até uma retífica de carros. Ainda faltavam uns 15km para chegar em Puerto Varas, tínhamos percorrido 35km, e a única alternativa que nos restou era pedir para alguém nos levar até Puerto Varas de carro. Pagamos 50.000 pesos chilenos para nos levar até lá, uma fortuna! Algo equivalente a 260 reais. Não quiseram fazer por menos. Amarramos as bicicletas em um veículo reboque e chegamos a Puerto Varas, entregamos as bikes, pagamos e ficamos de certa forma aliviados. Após a tensão do finalzinho fizemos uma retrospectiva e o saldo foi positivo, pois pedalar pela zona rural da região dos lagos no Chile foi uma experiência certamente inesquecível.
No dia seguinte teríamos que retornar a Santiago, mas a travessia dos lagos andinos que fizemos foi um passeio que nos surpreendeu muito, pela infraestrutura das cidades, do turismo de alto nível, da boa comida e das paisagens (nada melhor que isso para que gosta de fotos). Um dia pretendo voltar para essa região, passando pela argentina de carro e continuar para a patagônia chilena. Quem sabe poderei compartilhar essa experiência com você e desfrutar de novos equipamentos de fotografia que adquiri depois desta viagem ao Chile.
Espero que tenha gostado do texto. Comente, pergunte o que quiser e recomende o texto para outros amigos. Em breve publicarei mais conteúdos de outras experiências no "Falando em Fotos". Grande abraço.
In the day after we had to return to Santiago, but crossing the andean lakes that we made was an amazing tour, because of the infraestructure of the cities, of the tourism in high level, of the food and landscapes (nothing better than that for who likes photographs). A day I intend to come back to this region, passing through Argentina by car and continue to the chilean patagonia. Who knows I can share that experience with you and enjoy the photograph's new equipments that I bought after the Chile's travel.
I hope that you liked the story. Comment, ask what you want and recommend the story for other friends. Soon I'll publish more contents of other experiences in "Falando em Fotos" / "Speaking in Photos". Huge hugs.
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